Você já ouviu falar em mídia programática? Já operou com uma Ad Exchange? Acessou as plataformas DSPs? DMP? SSP?
Sim, sempre que começamos com uma forma de mídia temos que nos acostumar às suas siglas, termos, funcionamentos, truques e segredos!
Hoje te convido a mergulhar no mundo da Mídia Programática! (mas será que você já não está mergulhado nele?)
Minha pretensão aqui não é explicar cada um desses termos. Para isso você pode por exemplo acessar artigos como esse aqui e aprender tudo sobre eles.
Pretendo sim, como se fosse um bate-papo na mesa de um bar, que ao final deste post você possa perceber como já está sendo impactado pela mídia programática e decidir se você vai deixar sua empresa de fora do futuro da mídia digital.
Dica: Aplicando uma camada de Ciência ao Marketing Digital
Para começar vou contar um caso de sala de aula do meu querido amigo e professor Eduardo Pezzi Em uma de suas aulas de Marketing Digital ele explicava sobre o que é e como funciona o remarketing.
Eis que uma aluna abismada comenta:
“Então quer dizer que não é o destino professor? Eu tinha pesquisado uma viagem para Roma hoje de manhã, quando entrei no Facebook lá estava uma propaganda sobre viagem para Roma, eu achei que fosse o destino me mostrando que eu deveria fazer esta viagem!”
Não, não é o destino! Também não é magia, é pura tecnologia! A mais avançada e a mais rica (para o Marketing Digital) já inventada: Cookies!
Sim são eles, que fazem a “magia” do remarketing acontecer. E se o remarketing utiliza-se dessa “magia”, a mídia programática utiliza-se dessa “bruxaria”.
Quem já estudou, ou pelo menos tem alguma noção sobre campanhas de display do Google, sabe que para este tipo de mídia, tem uma rede de parceiros do Google chamada Double Click e a partir dessa mesma fonte que a mídia programática opera (o produto da Google é claro, outras plataformas de mídia programática, operam com outras fontes).
A base da mídia programática são as DMP’s (Data Management Plataform) que são grandes bancos de dados, que coletam informações (os cookies) sobre os consumidores.
Posteriormente as DSP’s, (Demand-Side Platforms, sistemas para compra de mídia digital operados por Trading Desks, empresas especializadas nesse novo jeito de comprar mídia digital) alimentam-se destes dados para distribuir as campanhas aos consumidores específicos.
Veja este exemplo de uma Trading Desk :
Por utilizar a DMP, a DSP dispõe de muito mais informaçõe sobre o consumidor e os sites onde ele navega, tendo assim um nível de assertividade muito maior ao promover as campanhas.
Como mostra o modelo apresentado pela mesma Trading Desk:
Para finalizar, eu gosto de dar a seguinte explicação: pense na mídia programática como a união da Rede de Display do Google e sua abrangência de sites, com a segmentação possível do Facebook Ads operando simultaneamente!
Aqui você pode ver uma super explicação sobre a tendência de mídia programática no Brasil:
Se ao operar com as mídias pagas tradicionais (Google, Facebook, Instagram, Linkedin, Twitter, etc…) o marketing digital já dispõe de muitos dados para analisar e processar com a mídia programática essa tarefa só se torna possível com Cientistas de Dados no seu time, mas essa é uma outra história!
Por hoje é só pessoal!